O número de crianças diagnosticada
com hiperatividade, dislexia, discalculia, disortografia e outros distúrbios aos
seis anos é muito grande em nosso país. Crianças aos sete anos tomando
estimulantes, famílias em longas horas de consultórios por semana. O que está
acontecendo? Por que aprender hoje está mais difícil?
Vivemos hoje um processo de crise na alfabetização
brasileira. As mudanças de mercado de trabalho estão exigindo pessoas mais
jovens e capacitadas, o ensino médio termina aos 16 anos. Um adulto com 24 anos
já tem pós-graduação. Com isso há exigência de ser alfabetizado cada vez mais
cedo.
O processo de alfabetização que iniciava com seis
anos e terminava aos oito, agora inicia aos 4 , termina aos 6 anos. Exige-se de
uma criança de seis anos que ela já esteja no nível alfabético, lendo e
interpretando, conhecendo regras gramaticas e redigindo pequenos textos.
A educação infantil cada dia perde o melhor da
infância, O BRINCAR. As crianças aos quatro e cinco anos já estão enfileiradas
nas salas , menos decoradas , e com quadros acrílicos e carregando de 6 a 10
livros nas mochilas. As coleções de livros do ensino infantil já trazem os
conteúdos similares e na mesma cobrança do primeiro ano, há ainda aquelas
escolas que adotam livros de séries superiores a do aluno.
A conclusão
de tudo isto é que as crianças estão chegando ao primeiro, segundo e terceiro
ano sem saber ler. As novas coleções adotadas com métodos sócio construtivistas
não estão dando resultados, os pais ficam mais ansiosos, porque as atividades
são exigidos leitura e a criança nem conhece as sílabas.
O processo de ensino silábico está se extinguindo e
surgindo novos métodos, que ainda não são totalmente eficazes. Resultando em
mais horas que a criança passa nos reforços e terapias psicopedagógicas.
Aqueles que possuem rendas para pagar os altos
valores destes acompanhamentos. Os alunos de ensino público são taxadas de
atrasados, burros, hiperativos, doentes ou retardados.
O governo criou um pacto de alfabetização para
alunos do terceiro ano, o que as crianças de ensino privado já devem alcançar
com cinco anos, no segundo período do ensino infantil os professores da rede
publica brasileira está tentando com seus alunos.
É importante que os pais antes de procurarem um
neurologista procure um psicopedagogo para que investigue se a criança não tem
só um problema de ensinagem, um resultado de uma má alfabetização. Ser rotulado
com um transtorno não é bom para nenhuma criança, nem para um adolescente.
Muitas intervenções não há necessidade de medicação somente técnicas de
alfabetização correta para que a criança consiga atingir o nível certo de
leitura. Por isso defendemos que toda escola tenha um psicopedagogo. Como
especialista em aprendizagem humana ele é um importante componente no corpo
escolar para avaliar o ensino e as dificuldade de cada aluno.
Por Jossandra Barbosa.
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Concordo com cada palavra, já venho dizendo isso há algum tempo em qualquer discussão sobre a educação e outra coisa o pior que sinto a cada dia é que os pais estão perdidos, não sabem lidar com seus filhos, que crescem repletos de estímulos mas, totalmente sem limites... são dois fatores que juntos me fazem ter uma previsão assustadora, dessa próxima geração, se já estão incomodados com a de hoje, esperem pra vera próxima!!!!
ResponderExcluirCarla Xavier
Excelente a sua colocação!
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